29.11.06
guarani-kaiowás: a luta por um pedaço de terra
por renato brandão; foto renato brandão
Índios da etnia Guarani-Kaiowá fazem ritual no Pátio do Museu da Cultura, da Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC/SP), em Perdizes (zona oeste da capital), durante evento realizado na manhã desta quarta-feira (28).
Eles vieram a São Paulo cobrar da Justiça a retomada dos processos de demarcação de suas terras, localizadas na região de Dourados, no Mato Grosso do Sul. Na terça-feira (27), representantes dos Guarani-Kaiowás reuniram-se com autoridades judicias do Ministério Público Federal e do Tribunal Regional Federal da 3º Região (no bairro de Cerqueira César, centro).
Os Guarani-Kaiowás exigem rapidez na solução do processo de demarcação de suas terras, que está atualmente paralisado pelas ações judiciais movidas por fazendeiros da região na Justiça sul-mato-grossense.
Segundo Pa'í Kuara, representante dos Guarani-Kaiowás, o seu povo tem sofrido com a demora da regulamentação das terras, pois eles ficam impedidos de caçar, plantar e pescar - o que tem gerado fome e desnutrição entre os indígenas.
De acordo com o líder indígena, os fazendeiros têm cometido atos violentos contra os índios - incluindo assassinatos. Segundo a Comissão Indigenista Missionária (Cimi), uma das maiores taxas de suicídio é entre os jovens da população Guarani-Kaiowás. [r]
Eles vieram a São Paulo cobrar da Justiça a retomada dos processos de demarcação de suas terras, localizadas na região de Dourados, no Mato Grosso do Sul. Na terça-feira (27), representantes dos Guarani-Kaiowás reuniram-se com autoridades judicias do Ministério Público Federal e do Tribunal Regional Federal da 3º Região (no bairro de Cerqueira César, centro).
Os Guarani-Kaiowás exigem rapidez na solução do processo de demarcação de suas terras, que está atualmente paralisado pelas ações judiciais movidas por fazendeiros da região na Justiça sul-mato-grossense.
Segundo Pa'í Kuara, representante dos Guarani-Kaiowás, o seu povo tem sofrido com a demora da regulamentação das terras, pois eles ficam impedidos de caçar, plantar e pescar - o que tem gerado fome e desnutrição entre os indígenas.
De acordo com o líder indígena, os fazendeiros têm cometido atos violentos contra os índios - incluindo assassinatos. Segundo a Comissão Indigenista Missionária (Cimi), uma das maiores taxas de suicídio é entre os jovens da população Guarani-Kaiowás. [r]
Marcadores: Todos os textos de Renato Brandão